As cirurgias robóticas deram maior precisão e velocidade aos processos cirúrgicos, o cirurgião, que ainda tem papel de protagonismo, tem um controle maior de todo o procedimento. Segundo o uro-oncologista Breno Dauster, em entrevista ao Metropole Saúde desta segunda-feira (27), as cirurgias robóticas oferecem uma série de benefícios ao paciente, desde redução da agressão do tratamento e cirurgia em si, até a diminuição das medicações e tempo de recuperação.
"A dor pós-operatória costuma ser muito inferior a uma cirurgia convencional, fazendo com que a maioria dos pacientes que fazem a cirurgia urológica precisem apenas de um analgésico simples no pós-operatório, como uma dipirona, é o suficiente para passar bem pelo processo. A gente não vê isso em uma cirurgia convencional, onde se precisa de mais analgésico e medicações para controlar a dor. Como ele sangra menos e a cirurgia traumatiza menos, ele volta mais rápido para as atividades do dia a dia", afirmou Breno Dauster.
O especialista ainda afirmou que num período de 15 dias após a operação, a grande maioria dos pacientes que fizeram cirurgias robóticas podem retornar às suas atividades de trabalho. A precisão e controle do processo cirúrgico garante que a margem de danos causados ao corpo seja mínima. Os robôs ainda não chegaram num ponto em que realizam as cirurgias sozinhos, Breno os classificou como "plataforma robótica escrava", pois só fazem o que os cirurgiões determinam.
Confira a entrevista na íntegra:
Foto: Metropress/Fernanda Vilas
