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O Sindicato
dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia
(Sintaj) anunciou uma greve da categoria por tempo indeterminado, com início na
próxima terça-feira (6). Os sindicalistas afirmaram que irão cumprir a obrigatoriedade
de manutenção dos serviços essenciais com o mínimo de 30% do efetivo para
garantir atendimentos. A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia (OAB-BA)
solicitou ao menos 60% em todo expediente do Tribunal de Justiça da Bahia
(TJBA) para manter "atendimentos presenciais e virtuais
satisfatórios".
O Tribunal
Regional Federal da 1ª Região (TRF1) decidiu acolher o pedido da OAB e deferiu
liminar para o Sintaj mantenha os 60% dos trabalhadores em atuação. O
documento foi assinado pelo desembargador federal Gustavo Soares
Amorim. "A decisão do TRF1 reforça o dever da OAB-BA de defender as
prerrogativas da advocacia e resguardar o acesso do cidadão à Justiça. Nós
reconhecemos o direito de greve, mas temos o dever de garantir à classe e
sociedade a efetiva prestação jurisdicional em toda a Bahia", declarou a
presidenta da OAB-BA, Daniela Borges.
Greve
A greve foi
deflagrada na última terça-feira (29). O sindicato argumenta
que servidores estão há pelo menos oito anos sem reajuste salarial.
"Quanto ao Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), que está sem
tramitar na Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, desde 28 de agosto de 2024,
a entidade sindical buscou todas as formas possíveis e legais para que fosse
aprovado, porém, o Governo do Estado não se pronuncia para que a Casa
Legislativa disponha do projeto em pauta para votação", explica a categoria,
por meio de nota publicada na quarta-feira (30).
Trabalhadores
podem ainda o aumento do número de servidores, com a nomeação de aprovados
e realização de concurso, ao final do prazo de validade do último certame, além
de melhores condições de trabalho.
Por
Correio24horas